Quando interrogado sobre qual a sua máxima de vida:
Que eu lembre, tenho catorze. Catorze mandamentos:
- O contrário de uma verdade profunda é uma outra verdade profunda (eu o retiro de Pascal e Niel Bohr).
- O melhor dos mundos é também o pior.
- Tudo que não se regenera degenera (o que quer dizer, também, que a certeza jamais é alcançada).
- Rir, amar, chorar, compreender.
- Esperar pelo inesperado.
- Lutar em duas frentes.
- Resistir à crueldade do mundo e à barbárie humana.
- Não sacrificar o essencial à urgência, mas obedecer à urgência do essencial.
- Devotar-se ao que propicia paixão e compaixão.
- Manter sempre alerta a razão na paixão e sempre presente a paixão na razão.
- Preservar a revolta na aceitação e a aceitação na revolta (o Muss es sein, es Muss sein, de Beethoven).
- Amar o frágil e o passageiro. ( Amar tudo aquilo que não se verá duas vezes" de Alfred de Vigny).
- "Pensar em aumentar a vida dos seus dias muito mais que os dias da sua vida" ( de Rita Levi-Montalcini)
- Renascer e renascer até a morte.